Rusgas
As relações do ministro Guido Mantega com o secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, andam cada vez mais azedas.
Sobretudo após a confusão gerada pelas declarações, de ambos, sobre assuntos da Previdência.
Espaço livre para a divulgação de idéias e notícias relacionadas a economia, finanças e política do Brasil. O conceito é o de "pílulas de notícias": pequenos textos, com objetividade, de assuntos variados.
As relações do ministro Guido Mantega com o secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, andam cada vez mais azedas.
Afirmar que a redução no ritmo dos cortes da taxa básica de juros, pelo Banco Central, joga lama no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma confusão que precisa ser esclarecida.
O consultor Antoninho Marmo Trevisan garante: não há a menor possibilidade de ele integrar o governo Lula neste segundo mandato, seja qual for o cargo, ao contrário do que informou anteriormente este Blog (vide a nota "De volta pro meu aconchego".
Muita gente estranhou a ausência do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, na divulgação do pacote econômico do governo na última segunda-feira, dia 22.
Há governadores interessados em adotar o mecanismo de reajuste do funcionalismo público anunciado no âmbito do PAC em seus estados.
O Banco Central vem preparando o mercado há meses para uma redução menor dos juros. Por motivos estritamente técnicos.
Apesar de todo o esforço político envolvido na divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nem todas as medidas propostas que terão de passar pelo Congresso terão uma tramitação tranqüila. Essa parcela do PAC que depende de aprovação no Legislativo é composta de 7 Medidas Provisórias (MP), 3 Projetos de Lei Ordinária (PLO) e 2 Projetos de Lei Complementar (PLC). Entre eles, há projetos novos e há projetos que já se encontravam em tramitação.
Para começar a segunda-feira, dia de pacote, com um pouco de bom humor futebolístico. Saiu no site do Terra:
Desde que tomaram forma as discussões sobre a necessidade de estimular o crescimento da economia brasileira, no final de outubro passado, o pacote de medidas a ser anunciado pelo governo passou por diversas modificações de forma e conteúdo. De medidas pontuais, para as quais o governo inclusive tentou evitar a classificação de "pacote", virou "pacote do investimento", "pacote para destravar o crescimento" e até "pacote fiscal". Mais recentemente, ganhou nome e sobrenome: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o presidente Lula anuncia com pompa na próxima segunda-feira.
Foram tantas os adiamentos, que o pacote de estímulo ao crescimento do governo ganhou um apelido carinhoso entre analistas do Rio de Janeiro: PAC - Programa de Adiamento Constante.
A Argentina reestruturou uma dívida de mais de US$ 100 bilhões de dólares há poucos anos. Hoje, é destaque nas recomendações de compra nos bancos de investimento.
Primeiro, o governo não queria dar ares de pacote às medidas de estímulo ao crescimento econômico.
As obras da linha 4 do metrô paulistano eram a primeira experiência de Parcerias Público-Privadas (PPP) no estado. E uma das primeiras no Brasil.
Vejam o que é uma posição ideológica. O subprocurador geral da República, Aurélio Vírgílio, disse hoje que a margem de lucro de pedágios do Brasil é a maior do mundo, comparada somente aos lucros do "trafico internacional de drogas."
Há uma diferença importante na intenção do governo do Equador em decretar a moratória de sua dívida: será a primeira vez, em muitos anos, que um governo opta pelo default não porque está sendo obrigado a fazê-lo, como foi o caso da Argentina, mas sim por uma opção política.
O atual presidente da CNF, Gabriel Jorge Ferreira, está animado com a indicação do presidente do ABN Amro, Fábio Barbosa, para dirigir a Febraban a partir deste ano.
A julgar pelo cenário de demanda - e pela intenção de fazer emissões de caráter cada vez mais qualitativos - o Tesouro Nacional poderá reforçar as colocações externas de papéis longos denominados em reais.
Crescer é uma coisa muito mais complicada e muito mais difícil do que simplesmente fazer uma reforma da Previdência ou reduzir a carga tributária como proporção do PIB para aumentar os investimentos privados, afirma o economista Rubens Penha Cysne, da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV-RJ.
Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que o motivo alegado hoje pela ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, para o cancelamento na licitação das rodovias federais.
O Bradesco não está analisando a compra das operações do Santander no Brasil.
Acreditem: as tentativas de alçar Dilma Roussef à condição de "super-ministra" do governo Lula vêm gerando uma ciumeira danada em Brasília.
A coisa ficou feia, na última sexta-feira, na reunião de quase três horas entre o secretário interino do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, e o diretor geral da Febraban, Wilson Levoratto, além de representantes da Previdência.
Não passou despercebida a ausência do ministro Guido Mantega entre os nomes que, a pedido do presidente Lula, deixaram de lado suas férias - previstas para este início de ano - para cuidar do pacote econômico.
Os servidores públicos ficaram de fora da regra da conta-salário a pedido de alguns governadores, que viram na medida uma verdadeira sangria de recursos em seus bancos estaduais.
Tenha fundamento ou não, é fato que os bancos não morrem de amores pelo secretário interino do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy. E vice-versa.
As medidas de modernização na área cambial não se encerram com as mudanças trazidas pela Medida Provisória (MP) 315, conhecida como a "MP do Câmbio", recentemente convertida na Lei 11.371. A tendência, afirma o Chefe da Unidade da Gerência Executiva de Normatização de Câmbio e de Capitais Estrangeiros (Gence) do Banco Central, Geraldo Magela Siqueira, é de que novas medidas no sentido de reduzir burocracias e custos operacionais para o setor privado sejam adotadas num futuro próximo, desde que respeitadas as condições de amparo legal, interesse público e fundamento econômico.
O Brasil ainda é uma economia fechada, não há dúvida.
Das várias mensagens recebidas por este Blog sobre a idéia postada abaixo, da indicação de Altamir Lopes para a vaga de Bevilaqua no Banco Central, duas merecem atenção:
Dia desses, surgiu em Brasília uma idéia mais do que interessante para a vaga do diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua, que deve deixar o cargo nestes primeiros meses do ano.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Gomes de Almeida, anda se queixando de que os projetos de sua área não têm avançado de maneira satisfatória.