O Banco Central tem diversos instrumentos adicionais para conter o movimento de apreciação cambial, além dos swaps reversos e leilões de compra à vista. Entre eles, destacam-se no rol das apostas os seguintes:
1) Alterações nos limites de posição vendidas dos bancos, hoje liberados em 100% do patrimônio líquido. Como é uma medida contra a convicção liberalizante dos diretores, mais fácil uma mudança nas regras de exposição cambial do sistema financeiro como um todo.
2) Ampliação do prazo do Tesouro para a compra antecipada de dólares destinada ao pagamento de compromissos externos, hoje em 180 dias, para 1 ou 2 anos.
3) Utilização de novos derivativos, por exemplo via Opções de Compra de Dólar, no modelo adotado no México.
4) Anúncio de um prograna formal de recompra da dívida externa, dando maior fôlego para as compras no mercado à vista.
5) Queda mais forte da Selic.
Todos têm vantagens, desvantagens, benefícios e custos. Deve vir alguma coisa por aí: o movimento de exposição estrangeira ao real cresce vertiginosamente neste começo de ano.