quarta-feira, julho 04, 2007

Barbosa no Santander ABN?

Já tem gente de peso defendendo a indicação de Fábio Barbosa como presidente do Santander no Brasil, caso o banco espanhol acabe assumindo as operações do ABN Amro por aqui.

A conferir.

1 Comments:

At 11:59 PM, Blogger Adriana Mendes said...

Que tal falarmos da política cultural brasileira?

Estive estudando o cinema nacional. As produtoras mais bem sucedidas do País não conseguem pagar suas próprias produções com os resultados de bilheteria. Se não tivéssemos as leis de incentivo fiscal não teríamos cinema. Como ocorreu na era Collor de Mello, ilustre figura que cortou o incentivo à cultura e conseguiu elevar o cinema nacional a farelo.

No ano de 2005, apenas o filme Dois Filhos de Francisco conseguiu significativo retorno de bilheteria: R$ 36,7 milhões, provenientes de 5,3 milhões de expectadores, tendo captado, através de leis de incentivo fiscal, R$ 5,47 milhões para a produção.

Mas esta é uma exceção à regra no cinema nacional.

Normalmente as produtoras cinematográficas não alcançam o valor da produção com a renda de seus filmes.

De acordo com a lista de lançamentos nacionais 2005 da Ancine, entre 30 produções autorizadas nas leis de incentivo fiscal, 27 não alcançaram renda de bilheteria suficiente para pagar suas despesas. Ou seja, uma indústria deficitária que jamais sobreviveria sem os tais incentivos fiscais.

A discussão de uma política de incentivo nacional é essencial para toda uma indústria que está à mercê dos humores dos indivíduos que, HOJE, estão a favor.

Mas amanhã não será o mesmo dia, não haverá a mesma partilha dos lucrativos mensalões, as cuecas talvez não estejam mais tão recheadas de dólares, e a carniça pode não ser suficiente para tantas hienas.

Aí então, todos olharão para estes incentivos, famintos, e os levarão justificando necessidades outras, como se fossem grandes percentuais salvadores da desgraçada pobreza brasileira.

 

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