Briga de Família

É fato: a briga do PSDB com o PT tornou-se crônica.

Ocorre que eles são "primos" na política. E se baterem demais um no outro, abrem espaço para gente de fora da família.

Presente de Natal?

Já era para ter saído, mas está demorando um pouco mais do que o esperado: até o fim do ano, o Tesouro Nacional, o Banco Central e a CVM divulgam algumas das mudanças regulamentares que pretendem facilitar o acesso do investidor estrangeiro no Brasil.

A idéia não é facilitar a negociação de títulos brasileiros lá fora, mas sim o acesso do estrangeiro ao mercado local. Alguma novidade poderá ser apresentada já no próximo encontro do B.E.S.T., uma espécie de road-show da estrutura do mercado brasileiro, no próximo dia 16, em Nova York.

Tributação, por enquanto, não muda As mudanças caminham mais no sentido de desburocratizar algumas coisas e tornar mais próximo do que se tem lá fora outras.

Dólar cubano vale pouco no mercado doméstico

A denúncia é gravíssima: dinheiro externo cubano em campanha eleitoral. Fere a soberania nacional, etc, etc.

Só que o mercado financeiro nem ligou.

Sabe por que?

Porque quem montou posição de "pânico" em denúncias passadas, algumas bem mais graves, perdeu dinheiro (leia-se o investidor local, porque o externo só vai se assustar mesmo com impeachment ou alguma mudança de humor lá fora).

Porque as denúncias não trouxeram provas, apenas evidências, e quem as publicou vem há tempos tentando atacar (alguns dizem derrubar) o governo.

Porque o cenário externo anda animado, depois de um ensaio de virada para pior.

Que venha Bernanke...

O presidente George W. Bush deve anunciar nas próximas horas o nome de Ben Bernanke para suceder o "maestro" Alan Greenspan na presidência do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Quem viu as palestras mais recentes de Bernanke, renomado economista de 51 anos e defensor da adoção de uma meta de inflação para os Estados Unidos, acha que essa confirmação terá impactos importantes no mercado.

Afirmam que sua visão sobre o problema dos déficits gêmeos naquele país, por exemplo, é um pouco "otimista demais." A conferir.

Inacreditável

Mas pode acreditar: o estopim do problema da febre aftosa no Mato Grosso tem a ver com mesquinharia de alguns (grandes) produtores nos gastos com a vacinação do gado.

Um gasto que nem é tão alto assim.

Tomara que todo o prejuízo causado traga alguma lição.

Purismo demais no câmbio?

Crenças econômicas à parte, é boa a discussão sobre o quanto a valorização recente do câmbio afeta o setor exportador brasileiro.

Leia bem: setor exportador, não balança comercial.

O motivo é que muita gente vem afirmando que são só os grandes, os verdadeiramente grandes, que estão segurando esse fôlego todo da balança.

Alertam que o risco é o de se perder uma incipiente cultura exportadora dos pequenos e médios no País.

Perpétuos do BB

Há um bom cheiro de que, em breve, o Banco do Brasil vem a mercado com o seu primeiro bônus perpétuo (sem data de vencimento definida).

Coisa grande.