quarta-feira, maio 31, 2006

Wait and see?

Pouca gente acredita que o Copom cortará menos do que 0,5 ponto na reunião de hoje.

Seria uma maneira de "importar" a crise dos mercados para a economia real e, com um sistema financeiro mais do que carregado de risco prefixado, gerar um estresse desnecessário.

Vale alguma atenção, no entanto, a leitura do comunicado de hoje e, principalmente, da ata que sai na próxima semana. Para muita gente, eles podem trazer algum reforço da "parcimônia" indicada pelo BC na última reunião.

Implícito

O presidente do BC, Henrique Meirelles, nunca se refere diretamente ao impacto negativo do quadro fiscal brasileiro sobre a política monetária, ainda mais em momentos de gastança como o atual.

Mas, nos últimos eventos de que tem participado, ele nunca deixa de citar os exemplos de outros países cujas economias crescem mais por conta de indicadores fiscais bastante positivos, como o Chile.

O papel do BC nesse jogo do crescimento sustentado, diz ele, é apenas o de manter a inflação sob controle.

segunda-feira, maio 29, 2006

Devolvendo as perdas

O Índice de Fundos Multimercados (IFM) calculado pela consultoria RiskOffice, que reúne os principais fundos dessa modalidade - Claritas, Pactual, Santander, ARX Capital, etc. - acumula no ano uma rentabilidade positiva de 134% do CDI.

No mês de maio, a performance do IFM é negativa em 65% do CDI, resultado direto da volatilidade do mercado e do forte estresse registrado nos preços dos ativos na semana passada.

Na última quarta-feira, auge do estresse, esse índice foi de 1.684% negativo do CDI. No dia seguinte, foi positivo em 1.500% do CDI. Ou seja, devolveu em boa medida as perdas incorridas.

Música para os ouvidos

O secretário do Tesouro, Carlos Kawall, respondeu na semana passada a diversas dúvidas de economistas do mercado sobre o quadro fiscal brasileiro e a estratégia do governo na gestão da dívida pública.

Para quem tiver tempo, vale a pena conferir:

http://www.ae.com.br/broadcast/teleconferencias

$$$

Começou a temporada de arrecadação de fundos para as campanhas eleitorais.

Ontem foi a vez do PSDB, que promoveu um jantar com a nata do empresariado brasileiro, do qual participaram Geraldo Alckmin, José Serra e FHC.

Subindo na vida

Ainda não está confirmado, mas comenta-se que o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman, pode ocupar a cadeira de diretor para a América Latina do Citigroup, no lugar de Thomas Trebat.

É um bom exemplo de como a experiência no BC enriquece o currículo dos profissionais no mercado financeiro. Antes de ir para Brasília, Schwartsman era economista chefe do Unibanco.

Além disso, ele merece. É um dos mais competentes economistas do País.

sexta-feira, maio 26, 2006

Uma hora voa?

A turma que está preparando a campanha eleitoral de Geraldo Alckmin não está preocupada com o fraco desempenho do candidato nas pesquisas. Pelo menos, diz não estar.

Aposta todas as fichas no início da campanha eleitoral na televisão (serão dos poucos brasileiros que não torcerão pela vitória seleção na Copa), onde será farta a apresentação de imagens fortes e comprometedoras envolvendo o presidente Lula.

Por exemplo, uma imagem na qual Lula aparece abraçando amigavelmente o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, em um jogo de futebol na Granja do Torto.

Impressão

Pessoas próximas ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, acreditam que ele dificilmente continuará no governo Lula em um eventual segundo mandato.

A não ser, obviamente, que fosse convidado para assumir o Ministério da Fazenda.

quarta-feira, maio 24, 2006

Paúra

É enorme a tensão na indústria de fundos de investimentos, sobretudo entre os mais agressivos e gestores independentes.

Ainda que não se veja onda de saques, as perdas com o estresse no mercado dos últimos dias são bilionárias. Resultado, obviamente, de um mercado ultra-alavancado, sobretudo na renda fixa.

O Tesouro, neste momento, é obrigado a recuar, fazendo resgate líquido de NTN-B e provavelmente voltando a ofertar LFTs no mês de junho.

terça-feira, maio 23, 2006

Queremismo

Embora o termo não exista na língua inglesa, "saudade" seria a melhor palavra para descrever o que nove entre dez analistas de Nova York sentem em relação ao ex-presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan.

A aura de mistério que sempre o cercava - e que ele fazia questão de cultivar - acabava funcionando como um importante aparador de estresses no mercado financeiro.

O novo chairman do Fed, Ben Bernanke, peca exatamente pelo excesso de transparência que sempre defendeu.

Romeu x Julieta

A Fazenda acaba de anunciar que serão retomados os encontros semanais entre o ministro - agora Guido Mantega - e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Esses encontros haviam sido cancelados quando a crise política bateu no então ministro Antonio Palocci.

Há quem veja nesses encontros uma boa oportunidade para se afinar a sintonia entre os dois. Mas há também quem veja a possibilidade de mais lenha na fogueira no embate que parece envolver a Fazenda e o BC.

A conferir.

segunda-feira, maio 22, 2006

Ops!

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, estava com tanta pressa nesta segunda-feira que, ao participar de evento na Bovespa, chegou a defender o "contínuo crescimento da inflação brasileira".

Após um breve susto, emendou: "me desculpem, o contínuo crescimento da economia brasileira".

Meirelles chegou atrasado ao evento, falou por menos de 15 minutos e foi embora, sem falar com os jornalistas.

Vento na fogueira

Se o aumento da aversão ao risco que estamos vendo nesse momento, em nível global, é uma tendência sólida ou não, ninguém sabe ao certo.

Mas há um ingrediente que promete apimentar ainda mais as coisas: o início da temporada de furacões nos Estados Unidos. De acordo com as previsões dos metereologistas, serão pelo menos uma dezena daqui até o final do ano.

A metade deles, prevêem, com força destrutiva.

sexta-feira, maio 19, 2006

Turismo econômico

Reparem: o ministro Guido Mantega anda fazendo um verdadeiro "tour" pelas entidades representativas dos mais diversos setores da economia brasileira. Vai, ouve os problemas, cobra ações, etc, etc.

Há quem veja aí a intenção de se retomar uma estratégia nos moldes do "pacto social" que vinha sendo apregoado pelo seu antecessor no cargo.

Tequila Polls

Título de um relatório do Eurasia Group, divulgado ontem, sobre a corrida eleitoral no México: "Não acredite nas pesquisas!"

De acordo com os analistas do Eurasia, o fato de seis em sete pesquisas apontarem o candidato Felipe Calderon como o grande favorito não implica em antecipação de resultado. E destacam que Lopez Obrador, o candidato populista, ainda está no páreo.

Lei do mínimo esforço

Os estudos do governo sobre a possibilidade de se acabar com a obrigação para as empresas exportadoras internarem seus dólares no País podem representar um importante avanço na legislação cambial brasileira.

No entanto, tais avanços são de ordem meramente burocrática e, marginalmente, de custos. Se engana quem acha que essa medida terá efeitos importantes no comportamento da taxa de câmbio.

O motivo é simples: enquanto os juros continuarem estratosféricos no Brasil, o exportador continuará internando seus dólares para arbitrar no mercado doméstico.

Hora da escolha

Quem está no comando do processo de integração do BankBoston brasileiro com o Itaú é a consultoria McKinsey.

Há muito trabalho a ser feito: as culturas dos dois bancos têm pontos de semelhança, mas são completamente diferentes.

Os principais executivos do Boston, que ainda não foram avisados se ficam ou não dentro da nova estrutura, enfrentam um verdadeiro dilema profissional.

As poucas sinalizações até o momento são de manutenção das principais equipes. Só não se sabe exatamente para fazer o quê. E em quais condições.

quarta-feira, maio 17, 2006

Estica e puxa

De nada adianta o governo realizar uma agreesiva estratégia de redução da parcela pós-fixada de sua dívida pública - o que implica o mercado carregar um maior risco prefixado - se não houver a contrapartida de sinais inequívocos de austeridade na política fiscal.

O que não tem sido bem o caso nestas últimas semanas.

terça-feira, maio 16, 2006

Saia justa

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não quis dizer, na coletiva de imprensa para explicar o corte no Orçamento de 2006, se o governo afinal decidiu ou não usar o PPI (Projeto Piloto de Investimentos) para abater do cálculo da meta de superávit primário essa parcela de investimentos. O decreto divulgado hoje prevê que, considerando o PPI, o superávit primário do governo federal (Governo Central mais estatais federais) ficaria em 3,20% do PIB.

Como notou o atento repórter Fábio Graner, de Brasília, o ministro começou a falar sobre o assunto mas, sentindo o aumento de temperatura dos jornalistas, desconversou.

Foi bem menos enfático, de qualquer forma, do que há apenas uma semana, quando negou qualquer possibilidade de o governo usar o PPI para fazer, na prática, um primário menor.

Corte? Curto, por favor

Ainda está para ser avaliado precisamente, mas o decreto de contigenciamento no valor de R$ 14,2 bilhões no Orçamento de 2006, anunciado hoje pelo governo, parece curto.

Há quem diga que há o dedo do presidente Lula nessa estória. As receitas efetivas sempre ficavam acima das estimadas nos orçamentos de anos anteriores. E dessa vez, as receitas foram efetivamente reestimadas para cima. Sem folgas.

Como lembra o economista Fernando Montero, o problema aqui é que o conservadorismo na projeção das receitas por parte do Executivo sempre foi colchão para a "sistemática" subestimação de despesas obrigatórias na peça orçamentária.

segunda-feira, maio 15, 2006

Violência em SP

De diversas conclusões que podem ser tiradas dos tristes acontecimentos na capital paulista, nos últimos dias, uma é especialmente importante: a desinformação é uma arma poderosa, que pode atrapalhar bastante em momentos de caos como o que estamos vivendo.

Esse Blog recomenda que se redobre a atenção com boatos e rumores não confirmados sobre os atos de violência do crime organizado. Eles costumam dar uma dimensão aos fatos maior do que eles realmente têm.

Assistencialismo?

O Banco do Brasil acaba de anunciar um lucro recorde de R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre do ano. Já o Banco Popular do Brasil registrou, no mesmo período, prejuízo de R$ 14,8 milhões.

sexta-feira, maio 12, 2006

Spread para cima?

O Banco Central e entidades representativas do setor financeiro estão produzindo, cada qual em seu lado, uma série histórica do spread bancário no Brasil com ajuste sazonal.

É algo inédito: os atuais dados do BC não consideram esse importante ajuste de sazonalidade.

Nos resultados preliminares da série, há um detalhe interessante: o spread "dessazonalizado" vem caindo de maneira constante desde o ano 2000, mas registra uma pequena recuperação no primeiro trimestre de 2006.

O motivo dessa elevação pontual foi uma das questões levadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aos banqueiros com que se reuniu no final da semana passada, na Febraban.

Ouviu dos banqueiros que se trata de um fenômeno absolutamente "episódico".

Troféu na parede

A marca BankBoston (que existe desde 1784, passando por diversos nomes, mas sempre com o termo Boston) será extinta, assim que terminar o processo de transferência das atividades do banco na América do Sul para o Itaú.

Seu destino será uma espécie de "cemitério" de marcas bancárias que o Bank of America mantém em sua sede, em Charlotte, fruto de diversas aquisições realizadas nas últimas décadas.

Aqui no Brasil, a rede de agências do Boston será prioritariamente transformada em agências do Itaú Personallité, serviço voltado para os clientes de alta renda do Itaú.

quinta-feira, maio 11, 2006

Antes tarde do que nunca

Finalmente o governo brasileiro engrossou a voz - em público - nas tratativas com a Bolívia .

Veio na forma de declarações dadas hoje pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, lamentando a entrevista recente de Evo Morales, na qual o presidente boliviano acusa a Petrobras de práticas ilegais e até suscita a compra do Acre para destacar o suposto "imperialismo" tupiniquim.

Amorim fez questão de ressaltar que falava em nome do presidente Lula.

BC engorda compras

É consensual no mercado: o Banco Central anda aumentando, de maneira não desprezível, os volumes de dólares comprados no mercado à vista no mês de maio.

O que provoca um efeito curioso: o investidor estrangeiro, vendo esse movimento, fica mais seguro quanto ao seu risco cambial, pois sabe que com ou sem BC a tendência para o dólar é mesmo a de descer ladeira abaixo.

E traz fluxo, o que empurra ainda mais a moeda.

quarta-feira, maio 10, 2006

Amargo regresso

Há rumores de que Anthony Garotinho pode abandonar amanhã a sua greve de fome.

Alegará a necessidade de internação hospitalar, assunto que já foi cogitado hoje por seu médico. E coincidentemente deve ter alta até a data da convenção do PMDB, no próximo dia 13.

O motivo verdadeiro, no entanto, é a constatação de que o tiro saiu pela culatra.

Abusando

Tem muito banco usando os serviços dos correspondentes bancários como verdadeiras agências de atendimento ao público, com a oferta dos mais diversos produtos e serviços.

Há um caso curioso, em Brasília, de uma loja de informática protegida até por vidro blindado e segurança armado.

O Banco Central está de olho nessa farra.

terça-feira, maio 09, 2006

Iniciativa louvável

A Câmara dos Deputados lança nesta quarta-feira o seu primeiro anuário estatístico com dados precisos - e preciosos - sobre a atuação legislativa dos parlamentares. No caso, durante o ano de 2005.

Algumas curiosidades do documento:

A presença média dos parlamentares nas sessões deliberativas foi de 76%. Ou seja, pode-se afirmar que nossos nobres deputados "mataram" em média 1/4 de seu trabalho nessas sessões. Os primeiros e os últimos meses do ano, como era de se esperar, são os de menor frequência na Casa.

Entre os parlamentares mais ausentes, destaca-se o nome de Vicente Cascione, que participou de apenas 47% das sessões (aqui só estão considerados os parlamentares que participaram das 149 sessões ao longo do ano). Pouquíssimos deputados, como Couraci Sobrinho ou Carlos Náder, participaram de todas as 149 sessões.

Outra curiosidade: os recordistas de troca de partidos no ano foram os deputados Renato Cozzolino, Zequinha Marinho e Alceste Almeida, com nada menos do que cinco trocas cada um (incluindo os períodos em que ficaram sem partido).

Mais: a Câmara é mesmo uma casa masculina. Em 2005, a representação feminina ali era de apenas 9%.

Gurú

O economista Samuel Pessoa será mesmo o gurú econômico do candidato Geraldo Alckmin.

Tanto que o PSDB destacou um assessor exclusivo para o professor da FGV, que tem como função agendar, selecionar e organizar suas participações em encontros e seminários.

Tem gente em São Paulo enciumada com isso.

O Brasil não é um país sério

Hoje, dois indicados para ocupar diretorias no Banco Central, Mário Mesquita e Paulo Vieira da Cunha, fizeram papel de bobo.

Foram até o Senado para a sabatina com os senadores. Só que a tal sabatina simplesmente não aconteceu. Por falta de quórum na Comissão de Assuntos Econômicos.

Sem comentários.

segunda-feira, maio 08, 2006

Sem forçar

A respeito do texto abaixo, fonte do Tesouro Nacional garante: não haverá oferta de papéis prefixados ou atrelados a índices de preços sem demanda por parte do mercado.

Em outras palavras, o Tesouro não colocará o carro na frente dos bois em sua estratégia para a dívida pública. Nem forçará movimentos sem o respaldo do mercado.

"Estamos cientes de que temos de ir aos poucos", comenta a fonte.

Problemas no horizonte?

Sem a ponta "doadora" de DI e pré longo por parte do investidor estrangeiro, o problema de indigestão no mercado doméstico com os papéis prefixados da dívida pública pode se complicar, caso o Tesouro continue ofertando esses títulos de maneira agressiva.

Os investidores locais até então não tinham muito problema em absorver os "pré", na medida em que utilizavam a trava com o DI longo doado pelo estrangeiro para reproduzir na prática um papel pós-fixado.

Ocorre que o investidor externo se retraiu do mercado a partir de abril.

Em junho, o Tesouro pode se ver obrigado a ofertar papel pós-fixado novamente.

Vai entender

Sabe o relatório de juros e spread bancário que o Banco Central publica todo ano?

Pois bem, o referente a 2005 está prontinho.

Só que ainda não saiu da mesa do diretor Afonso Bevilqua. Ninguém sabe direito o motivo.

sexta-feira, maio 05, 2006

Entra e sai

Não foram apenas os diretores Alexandre Schwartsman e Sérgio Darcy que deixaram o Banco Central nos últimos meses.

O economista Marcelo Kfouri, braço direito de Afonso Bevilaqua no Depec, já ocupa a cadeira de economista chefe do Citibank no Brasil. E o ex-chefe do Demab, Carlos Fernando de Barros Serrão, está na ARX Capital, como estrategista de Renda Fixa externa.

Na trincheira do spread

Não será das mais amistosas a visita que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fará hoje à sede Febraban, a federação dos bancos, em São Paulo.

A idéia da reunião, convocada por Mantega, é pressionar por uma redução dos spreads bancários cobrados dos clientes. A Febraban não queria a reunião.

Os bancos apresentarão ao ministro estudos mostrando que os lucros e os juros altos não são os grandes vilões do alto custo nos empréstimos.

Em junho de 2003, Mantega, então no Ministério do Planejamento, classificou os spreads como um "assalto à mão armada"

Quem estará hoje também visitando a Febraban é o diretor do BC, Alexandre Tombini, em uma reunião separada.

quinta-feira, maio 04, 2006

Licença para gastar?

Gerou alerta o anúncio feito hoje pelo secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, de que os investimentos do Projeto Piloto de Investimentos (PPI) somam quase R$ 1 bilhão no primeiro quadrimestre do ano.

O motivo é a preocupação com a possibilidade de o governo usar essa margem de manobra para abater da meta de superávit primário os recursos utilizados no PPI, justificando uma meta cheia, na prática, menor do que os 4,25% do PIB em 2006.

O governo nunca usou esse instrumento para cumprir meta menor. Mas pode fazê-lo, dentro da legislação.

Mais: quem negociou a benção ao PPI pelo Fundo Monetário Internacional foi o Ministério do Planejamento, sob a gestão de Guido Mantega, hoje ministro da Fazenda.

quarta-feira, maio 03, 2006

Mais concessão

Está na boca do forno a publicação do Edital para a 2ª fase das concessões rodoviárias do Governo Federal. O leilão dos lotes, na Bovespa, deve ocorrer até o fim de agosto.

Dos 7 lotes que serão leiloados, apenas 3 são considerados altamente atrativos para os investidores: as obras na BR-381 (BH-SP), na BR-116 (SP - Curitiba) e na BR-116/376/101 (Curitiba-Florianópolis).

terça-feira, maio 02, 2006

Confusão

Entre especialistas do setor e dirigentes da Petrobras, há consenso de que o decreto boliviano que nacionalizou a exploração e produção de gás natural, naquele país, mais confunde do que explica.

Greve de idéias

Convenhamos: beira o ridículo a greve de fome anunciada neste fim de semana pelo ex-governador e pré-candidato do PMDB ao Planalto, Anthony Garotinho, por suposta perseguição da mídia e do sistema financeiro a sua pessoa.

No local em que Garotinho fica a maior parte do tempo, no Rio, há um vidro transparente para que os jornalistas e curiosos possam acompanham a sua penitência.

Pouca gente acredita que a greve dure mais de duas semanas, até porquê os veículos de mídia não voltarão atrás em suas acusações.

Sem comentários.