Feliz 2007!
Caros leitores,
Espaço livre para a divulgação de idéias e notícias relacionadas a economia, finanças e política do Brasil. O conceito é o de "pílulas de notícias": pequenos textos, com objetividade, de assuntos variados.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, estava mais emotivo do que o normal hoje, ao término do evento promovido pelo Ministério para fazer um balanço dos últimos quatro anos de governo.
Surpresos com tamanha polêmica envolvendo o filme "Turistas", que mostra um grupo de turistas americanos sofrendo o diabo no Brasil, produtores de Hollywood já começam a pensar no próximo longa de terror a ser filmado por aqui.
No almoço de confraternização com a imprensa, para falar sobre o ano de 2006 e as perspectivas para 2007, os representantes da Abinee passaram boa parte do tempo falando sobre o "perigo" da invasão dos produtos chineses, de seus efeitos danosos para a indústria local, da concorrência desleal, etc, etc.
Para quem acha que o governo precisaria intervir mais no câmbio para ajudar os exportadores, aí vai um número: nos últimos 24 meses encerrados em novembro, as intervenções cambiais via Banco Central e Tesouro Nacional, no mercado à vista e nos derivativos, somaram nada menos do que US$ 121,3 bilhões, segundo cálculos do Departamento Econômico do Bradesco.
Mesmo que o governo aumente a parcela do Projeto Piloto de Investimentos (PPI) para 0,5% do PIB, como vem sendo estudado, dificilmente se encontrariam projetos suficientes - e aptos - de serem incluídos nos seus moldes, afirmou na última segunda-feira o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
O Tesouro Nacional está patrocinando um estudo na Fundação Getúlio Vargas (FGV) para mostrar a experiência de países que também passaram por ajustes fiscais importantes. E quais foram os resultados obtidos, sobretudo em termos de maior crescimento econômico.
O economista Gustavo Franco lançou recentemente o movimento "anti PowerPoint" nas apresentações em seminários e palestras.
Se o governo manter a meta de superávit primário em 4,25% do PIB, a economia crescer 3,5% e não houver uma grande turbulência lá fora, os indicadores da área fiscal continuarão em trajetória positiva mesmo sem nenhuma reforma estrutural.
A próxima semana será decisiva na definição do que pode vir a ser o lado "doloroso" do pacote de estímulo ao crescimento que está sendo gestado pelo governo. Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as medidas serão anunciadas até o próximo dia 15. É na semana que vem, relatou o ministro na última quinta-feira, que a equipe econômica se reunirá com o presidente Lula para discutir dois assuntos sobre os quais, garante, ainda não há uma definição: 1) uma possível mudança nas regras para os reajustes salariais do funcionalismo público e; 2) o que pode ser feito na Previdência.