Pedra que rola não cria limbo
Se o governo manter a meta de superávit primário em 4,25% do PIB, a economia crescer 3,5% e não houver uma grande turbulência lá fora, os indicadores da área fiscal continuarão em trajetória positiva mesmo sem nenhuma reforma estrutural.
Até aí, nenhuma grande novidade.
Os economistas do Bradesco, no entanto, chegaram recentemente a um dado curioso: mesmo com uma redução na meta do primário, a relação dívida líquida/PIB e a trajetória do déficit nominal continuam positivas, ainda que de maneira mais lenta.
Octavio de Barros, do Bradesco, coloca esse ponto como um dos principais "estímulos à complacência" por parte do governo, nesse ambiente de discussão sobre os gastos públicos.
Mas acredita que os estímulos reformistas são ainda maiores. Tomara.

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