Saia justa
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não quis dizer, na coletiva de imprensa para explicar o corte no Orçamento de 2006, se o governo afinal decidiu ou não usar o PPI (Projeto Piloto de Investimentos) para abater do cálculo da meta de superávit primário essa parcela de investimentos. O decreto divulgado hoje prevê que, considerando o PPI, o superávit primário do governo federal (Governo Central mais estatais federais) ficaria em 3,20% do PIB.
Como notou o atento repórter Fábio Graner, de Brasília, o ministro começou a falar sobre o assunto mas, sentindo o aumento de temperatura dos jornalistas, desconversou.
Foi bem menos enfático, de qualquer forma, do que há apenas uma semana, quando negou qualquer possibilidade de o governo usar o PPI para fazer, na prática, um primário menor.

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