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O medo de ruptura na política econômica nas eleições de 2002 resultou em um maior custo de desinflação no Brasil, revela um trabalho publicado recentemente no site do Banco Central pelos economistas Alexandre Tombini e Sérgio Lago Alves.
"A percepção dos agentes de que uma ruptura de política econômica pudesse ocorrer foi capaz, por si mesma, de causar uma mudança no modo pelo qual as firmas e consumidores costumavam agir em suas decisões de apreçamento e consumo", afirmam os autores na exposição do paper.
E completam: "Mantendo as trajetórias ocorridas para a taxa de juros, hiato do produto, taxa nominal de câmbio, inflação dos preços monitorados e choques exógenos, a inflação dos preços livres seria significantemente menor, desde meados de 2002, na ausência de tal quebra estrutural no processo subjacente da inflação."
Para quem se interessar: http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps109.pdf

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